"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros,
acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável,
o máximo que eu puder, estando na minha própria pele
É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra,
lugares da memória que eu adoraria inacessíveis,
tristezas que não cicatrizaram,
padrões que eu ainda não soube transformar,
embora continue me empenhando para conseguir.”
Ana Jácomo
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maio 30, 2014
maio 28, 2014
D. Cronemberg
"Todo mundo é um cientista maluco e a vida é o
laboratório.
A gente está sempre experimentando,
tentando achar um jeito de
viver, de resolver os problemas,
de se livrar da loucura do caos"
maio 26, 2014
Chico Xavier/Emmanuel
O essencial não será tanto o que reténs.
É o que dás de ti mesmo e a maneira como
Não é tanto o que recebes.
É o que distribuis e como distribuis.
Não é tanto o que colhes.
É o que semeias e para que semeias.
Não é tanto o que esperas.
É o que realizas.
Não é tanto o que rogas.
É o que aceitas.
Não é tanto o que reclamas.
É o que suportas e como suportas.
Não é tanto o que falas.
É o que sentes e como sentes.
Não é tanto o que perguntas.
É o que aprendes e para que aprendes.
Não é tanto o que aconselhas.
É o que exemplificas.
Não é tanto o que ensinas.
É o que fazes e como fazes.
Em suma, na vida do espírito
- a única vida verdadeira,
o essencial não é o que parece.
O essencial será sempre aquilo que É.
maio 25, 2014
Noemi Prates
'' Eu não queria esquecer.
Juro que nunca quis.
Mas você foi sumindo,
por conta própria, de todas as minhas memórias.
Cada atitude sua causava um borrão,
neblina fina que aos
poucos cobriu toda luz que havia. ''
Ana Jácomo
Estou desconfiada de que a gente cresce
quando começa a aprender,
quando começa a aprender,
com o sentimento,
muito além da retórica,
muito além da retórica,
a não permitir que uma desilusão
ou outra nos afaste de nós mesmos
e nem dos nossos sonhos mais bonitos.
Estou desconfiada de que agente cresce
quando é capaz de entender que estar vivo é perigoso,
sim, é trabalhoso,
sim, mas também é uma oportunidade rara e imperdível.
Que há que se pagar o preço,
se a ideia é ser feliz e inteiro[...]
Querido John
“Na maioria das noites,
durmo preocupado com você.
Me perguntando como você está por aí.
A lua está cheia, o que me fez pensar em você.
Pois sei que não importa o que estou fazendo,
e onde estou,
esta lua será sempre do mesmo tamanho da
sua do outro lado do mundo.”
Maria Submissa - The cave
A solidão da escrava incomoda, dói fundo, tanto pela falta de ser possuída quanto pela saudade de um tempo perdido.
Ela se esconde, se cala, chora sozinha pelos cantos, retraída em abandono, sem conseguir vislumbrar um tempo de novo desabrochar.
Angustiada, a escrava se isola, dorme sonos longos, sonha sonhos confusos, geme os gemidos de cadela sem Dono, se arrastando pelo chão em total desânimo.
As marcas da coleira ainda estão ali, em seu pescoço, em sua alma, em seu pensamento... Ela tem se esforçado, tem se lavado, esfregado com força, como se assim conseguisse tirá-las.
Passado esse tempo e distância, ela se anestesia com promessas fugazes, com efêmeras ilusões, com alegrias momentâneas de um novo pertencimento.
Mas o tempo é sombrio, longo, e ela gane, coração em desalinho, encolhida no chão...
Maria Submissa
maio 22, 2014
maio 19, 2014
maio 17, 2014
maio 12, 2014
Afeto - Bibiana Benites
A gente sente quando é afeto.
E desde a primeira vez foi.
Ele chegou sendo: presença, lugar.
Sentido.
Aos poucos eu fui me tornando inteira ao lado dele.
Eu fui me encontrando nele.
E ele tomando forma em mim.
Sendo em mim.
O destino quis que nossos caminhos se cruzassem.
E nós assim o fizemos.
O fato é que com ele eu me compreendo, sem julgamentos.
Eu enxergo as coisas de um ângulo jamais visto antes.
Sentido antes.
E eu sinto tanto.
Eu sou tanto com ele.
Talvez porque somos feitos da mesma atmosfera, das mesmas saudades.
Da mesma vontade.
Talvez tanta coisa.
Talvez nada.
Talvez uma história bordada de sinceridade.
De dança.
Fomos um dia.
E isso ninguém tira de nós.
Mas decidimos não mais nos vermos.
Decidimos que seria melhor seguirmos outros caminhos,
ligados apenas por uma lembrança.
E embora muita coisa mude (e é normal que isso aconteça),
o meu sentimento por ele e o dele por mim,
continuarão aqui.
Ali. Dentro.
Sendo colo.
Sendo Poesia.
Afeto.
Amor-pitanga.
Passe o tempo que for, a estação que for,
os sorrisos que forem,
o que significamos um para o outro será o sentimento do início.
O mesmo que nos fez andar de mãos.
E coração juntos.
E assim estamos.
Seguindo em frente.
Eu e o moço.
Separados pelo espaço, mas jamais pelo tempo.
Ou pelo destino, nosso velho conhecido.
maio 10, 2014
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