"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros,
acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável,
o máximo que eu puder, estando na minha própria pele
É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra,
lugares da memória que eu adoraria inacessíveis,
tristezas que não cicatrizaram,
padrões que eu ainda não soube transformar,
embora continue me empenhando para conseguir.”
Ana Jácomo
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agosto 30, 2012
agosto 26, 2012
"É sempre no passado aquele orgasmo, é sempre no presente aquele duplo, é sempre no futuro aquele pânico. É sempre no meu peito aquela garra. É sempre no meu tédio aquele aceno. É sempre no meu sono aquela guerra. É sempre no meu trato o amplo distrato. Sempre na minha firma a antiga fúria. Sempre no mesmo engano outro retrato. É sempre nos meus pulos o limite. É sempre nos meus lábios a estampilha. É sempre no meu não aquele trauma. Sempre no meu amor a noite rompe. Sempre dentro de mim meu inimigo. E sempre no meu sempre a mesma ausência". Carlos Drummond de Andrade
agosto 21, 2012
Fernanda Young
“Não se soma à alma aquilo que não é capaz de entrar dentro dela.
E alma só se preenche com silêncio, algum poema,
um conselho que, de bom, foi esquecido,
beijo de mãe quando se dorme,
uma reza sincera ao anjo da guarda,
um amor que é eterno e raro de se achar.”
Fernanda Young
agosto 20, 2012
Discreto - Alice Ruiz
"até que foi bem discreto
deixando, ao partir,
intenso
muito do seu segredo
nem chegou a tempestade,
esses excessos do vento
foi um corte pequeno
nem dor a mais,
nem de menos
foi porque tinha que ir
foi porque tinha que ser
mas está aí a cicatriz
que não deixa mais mentir
se foi ou não foi feliz".
Fernanda Young
"Ontem ela me ligou.
E o mais engraçado é que pensei nela o dia todo.
Senti vontade de escrever-te.
Incrivel como duas almas realmente podem se ligar mesmo estando longe e não tendo o menor interesse fisico, comumente conhecido entre casais amorosos".
agosto 19, 2012
agosto 18, 2012
Feridas - Danielle Costa
Não houve um dia, nesses últimos dois meses, sem que novas ranhuras se formassem nas paredes da minha casa. Passei a examiná-las com muita atenção, perscrutando-as, de modo a calcular seus caminhos, limitando-as, com o propósito de prever seus danos, antecipando-as, com o fim de descobrir sua origem. Tentei adivinhar para onde se dirigiam, se invadiam a casa, ou se dela tentavam fugir. Ouvi sons, murmúrios dissonantes, e, em sua maioria, melancólicos, vindos das paredes feridas, de pequenas fendas que se abriam à medida que o tempo passava. Chamei especialistas que não chegaram a conclusão alguma. “Dona, deve ser um problema estrutural da construção”, um deles disse, sem qualquer convicção. “E quanto aos sons que eu escuto?” Ele deu de ombros e se aproximou de uma das ranhuras, analisando-a com a visão e o tato. “Quando isso começou?”, ele perguntou, corrigindo os óculos no rosto. “Os sons ou as rachaduras?”, questionei, sem esperanças de resolução alguma. Ele olhou em minha direção, não escondendo uma certa impaciência: “as rachaduras”, respondeu. “Há dois meses.” Ele pigarreou e concluiu: “é, talvez tenha que quebrar tudo” e virou as costas. À noite, a luz se apagou. Primeiro, ficou intermitente durante algumas horas, depois apagou e os sons se intensificaram. Ouvi minhas memórias em sussurros dissonantes. Ouvi relatos esquecidos e doloridos. Ouvi as estações do ano em desejos de permanência. Ouvi seu adeus, sem possibilidade de sobrevivência, várias e várias vezes. Ouvi meu próprio lamento. Dormi, por fim, embalada pelo esvaziamento da casa. No dia seguinte, não encontrei mais qualquer ranhura nas paredes. Dessa vez as feridas se abriram em meu rosto. “É, talvez tenha que quebrar tudo”, pensei me olhando no espelho. E virei as costas.
P.S.: recebi da minha amiga keridissima Vênus
Tomara - Vinícius de Moraes
Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais...
Fernanda Young
"Não imploro afeto.
Não sou indiscreta nas minhas relações.
Tenho poucos amigos,
porque acho mais inteligente ser seletivo a respeito daqueles que você escolhe
para contar os seus segredos".
agosto 17, 2012
Manuel Bandeira
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
JA DIZIA NELSON CAVAQUINHO
Sei que amanhã
Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um violão
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora.
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais
Pro Candy Man
Imagem q ganhei do Candy Man |
"Odeio sonhar por causa disso: nós vemos como estamos internamente.
Não dá para disfarçar diante de um sonho. Através das nuanças dos delírios sem nexo,
revelamos uma radiografia das nossas partes internas, implacável,
em que cada mancha, mesmo após mil lavagens,
pode ser detectada, gritante, no lençol que encobre as nossas verdades".
Fernanda Young
agosto 15, 2012
Mais de 100.000 acessos! Uauuuuuuuuuu
Puxa hj dei uma entradinha rapidinha e vi q meu blog bateu 100.000 acessos!
Fiquei mega feliz, aki tento fazer um cantinho aconchegante para todos os visitantes.
Quero agradecer em especial a
Flor de cristal e Vênus minhas mentoras, subs incríveis, q estiveram comigo em momentos de dor e alegria, participaram de tantas histórias loucas q é melhor nem contar aki!
Princess Kitty (uma gatinha mega fofa) vivo no blog dela, ela é D+!
Lena Lopez q uma vez encheu minha bola postando como "postagem da semana",
fala sério! Fiquei mega bob@!!! Além de ser fã de carteirinha.
Minha Filhot@ maravilhosa Ayeska Ruivinha q é a menina mais doce q conheci, sempre pronta para um carinho, uma história hilária, um telefonema, nossa amo essa guria!
E uma galera tão doce q participa escreve carinhos incríveis como Ana e a Satine
(novas amigas, saindo do forno, rs).
Os maravilhosos amigos OLD SCORCER (o CARA!) e
a Senhora Lúcifer q me deixam roubar as imagens deles e ainda passam dicas incríveis!
O delicioso Candy Man ,
o In com seus beijos incorretos, adoro!
Esse blog é meu cantinho favorito a única coisa q não abro mão.
Sejam sempre bem vindos, aqui é um pedaço de mim.
Sophys
Ganhei da Filhot@ Lena Lopez |
agosto 12, 2012
agosto 10, 2012
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